Produção da Castanha de Caju nas microrregiões do Ceará no período de 1993 a 2016
Palavras-chave:
Produtividade, Castanha de Caju, Ceará.Resumo
O Estado do Ceará é considerado o principal produtor de Castanha de Caju no Brasil. Nesse contexto, esse estudo tem como objetivo analisar a produção da castanha de caju nas microrregiões do Ceará no período de 1993 a 2016. A partir dos dados disponíveis no Sistema IBGE de Recuperação Automática - SIDRA e utilizando-se da metodologia tabular descritiva, foram avaliadas as variáveis: área plantada, área colhida, quantidade produzida e valor da produção. Os resultados indicam que durante o período analisado a microrregião do litoral de Camocim e Acaraú obteve os maiores índices de produtividade em todas as variáveis em comparação com as demais. Observou-se também que a microrregião de Cascavel obteve bons resultados nesse período com aumento considerável de sua produção a partir do ano de 1995, porém, a microrregião de Lavras da Mangabeira apresentou os menores valores. Um fator preocupante notado durante a análise foram as constantes oscilações nos índices de produtividade da castanha de caju, o que pode estar diretamente relacionado aos períodos de estiagens. Diante disso, observa-se que há espaço para implantação de políticas públicas mais eficazes que atenuem os efeitos negativos das variações climáticas tanto da produção como da renda dos agricultores.Downloads
Referências
ADECE. Plano de desenvolvimento da cadeia produtiva do Caju do Ceará para os anos de 2013 a 2025. Câmara Setorial do Caju Ceará, Agencia de desenvolvimento do estado do Ceará, ADECE: Fortaleza. Planner consultoria, janeiro 2013.
ALBUQUERQUE, D.P.L. et al. competitividade externa da amêndoa de castanha de caju brasileira no período de 1990 a 2007. Biblioteca digital brasileira de teses e dissertações, BDTD. Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, 2010.
CARVALHO, T. C.. Diagnóstico da cadeia produtiva do caju com foco na análise do desempenho dos produtores. 2012. Dissertação (Mestrado em Logística e Pesq. Operacional) - Universidade Federal do Ceará. Disponível em: <http://www.geslog.ufc.br/images/arquivos/dissertacoes/2012/thiago_costa_carvalho_2012.pdf>. Acesso em: 23 jan. 2018.
CONAB. Castanha de caju: panorama da cajucultura no Ceará. Ministério da Agricultura, pecuária e Abastecimento. Companhia Nacional de Abastecimento CONAB: Fortaleza- CE, Conab – Sureg /CE, fevereiro, 2017.
Companhia Nacional de Abastecimento – CONAB. Panorama da Cajucultura no Ceará, Fortaleza – CE, 2017. Disponível em: < http://www.conab.gov.br/OlalaCMS/uploads/arquivos/17_02_09_14_35_39_cajucultura_no_ceara__-__2017.pdf >. Acesso em: 07 jan. 2018.
__________. SUREG/CEARÁ – PERÍODO: SETEMBRO/2016 A SETEMBRO/2017. Disponível em: < http://www.conab.gov.br/OlalaCMS/uploads/arquivos/17_10_09_08_54_46_conjuntura_castanha_caju_setembro_2017.pdf>. Acesso em: 13 jan. 2018.
CUENCA, M. A. G.; MANDARINO, D. C.. Realocação Espacial da Agricultura no Âmbito de Microrregiões: Ceará, 1990 e 2005. Documentos. Aracaju: Embrapa Tabuleiros Costeiros, 2007. 20 p.. Disponível em: <http://www.cpatc.embrapa.br/publicacoes_2007/doc-112.pdf>. Acesso em: 24 jan. 2018.
EMBRAPA- Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Aspectos econômicos da cultura do cajueiro, Embrapa Agroindústria Tropical, 2ª Ed, 2016. Disponível em: < https://www.spo.cnptia.embrapa.br/conteudo?p_p_id=conteudoportlet_WAR_sistemasdeproducaolf6_1ga1ceportlet&p_p_lifecycle=0&p_p_state=normal&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-2&p_p_col_count=1&p_r_p_-76293187_sistemaProducaoId=7705&p_r_p_-996514994_topicoId=10308 >. Acesso em: 7 jan. 2018.
FIGUEIREDO, A. M.; SOUZA FILHO, H. M.; GUANZIROLI, C. H.; JUNIOR, A. S. V.. Competitividade ameaçada: análise da estrutura de governança do agrossistema brasileiro da amêndoa de castanha de caju. In: 47º Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural. Porto Alegre/RS, 2009. Disponível em: Acesso em: 01 dez. 2010.
FIGUEIRÊDO JUNIOR, H. S.. Desafios para a cajucultura no Brasil: o comportamento da oferta e da demanda da castanha de caju. Revista Econômica do Nordeste, Fortaleza, v. 37, nº 4, 2006, p.554. Disponível em: < https://ren.emnuvens.com.br/ren/article/view/670 >. Acesso em: 16 de jan. 2018
__________. Desafios para a cajucultura no Brasil: análise de competitividade e recomendações para o setor, Revista Econômica do Nordeste, Fortaleza, v.39, nº 3, 2008, p.373. Disponível em: < https://ren.emnuvens.com.br/ren/article/view/470 >. Acesso em: 16 de jan. 2018.
IICA; EMBRAPA, Desenvolvimento regional Sustentável: fruticultura-caju. Instituto Interamericano de cooperação para a agricultura; Banco do Brasil. V 4. Brasília, setembro 2010.
IICA; BANCO DO NORDESTE, B. Cadeia produtiva da castanha do caju: estudo das relações de mercado. Banco do Nordeste do Brasil. Instituto Interamericano de cooperação para agricultura, IICA: Fortaleza, 2009. 152 p.
IBGE-Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Levantamento sistemático da produção agrícola, janeiro de 2017. Disponível em: <ftp://ftp.ibge.gov.br/Producao_Agricola/Levantamento_Sistematico_da_Producao_Agricola_[mensal]/Fasciculo/lspa_201701.pdf>. Acesso em: 09 jan. 2018.
INDI-Instituto de Desenvolvimento Industrial do Ceará. Agronegócio do caju no Ceará: cenário atual e propostas inovadoras. Fortaleza – CE, 2008, p.15. Disponível em: <http://senarce.org.br/novo/wp-content/uploads/2013/04/Agroneg%C3%B4cio-da-Cajucultura-Cearense.pdf>. Acesso em: 14 de jan. de 2017.
Instituto Interamericano de Cooperação Para a Agricultura – IICA. Desenvolvimento Regional Sustentável, Brasília, v.4, 2010. Disponível em: < http://www.bb.com.br/docs/pub/inst/dwn/Vol4FruticCaju.pdf>. Acesso em: 13 jan. 2018.
IPECE Conjuntura / Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE). – Fortaleza, CEARÁ. Abril de 2015.
GOMES et al. Canais de comercialização e estrutura de governança em arranjos produtivos locais de amêndoa da castanha-de-caju - os casos dos Municípios de Barreira e Pacajus no Estado do Ceará, (Artigo baseado em Tese de Doutorado), IV Seminário Internacional sobre Desenvolvimento Regional – UNISC, 2008, p.2. Disponível em: < http://www.unisc.br/site/sidr/2008/textos/141.pdf >. Acesso em: 13 jan. 2018.
LIMA et al. Nível tecnológico e fatores de decisão para adoção de tecnologia na produção de caju no Ceará, Revista de Economia e Agronegócio, vol.8, nº 1, 2010, p.123. Disponível em: < http://www.revistarea.ufv.br/index.php/rea/article/viewFile/229/168 >. Acesso em: 13 jan. 2018.
MACÊDO, M. L. Viabilidade econômica do cultivo irrigado do cajueiro anão precoce na agricultura familiar. Mestrado em Engenharia Agrícola, Fortaleza – CE, 2013, p.15. Disponível em: < http://www.repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/18630/1/2013_dis_mlmacedo.pdf >. Acesso em: 15 jan. 2018.
PAULA PESSOA, P. F. A.; LEITE, L. A. S.. Cadeia Produtiva do Caju: subsídios para a pesquisa e desenvolvimento. Cadeias Produtivas e Sistemas Naturais: prospecção tecnológica. Brasília, DF: Embrapa/SPI, 1998. Disponível em: < http://www.ceinfo.cnpat.embrapa.br/arquivos/artigo_582.pdf >. Acesso em: 13 jan. 2018.
PESSOA, P.F.A.P; LEITE, L.A.S. Cadeia produtiva do caju: subsídios para pesquisa e desenvolvimento. Embrapa agroindústria tropical: Fortaleza - Ceará, 1994.
SERRANO, L. A. L.; PESSOA, P. F. A. P. Aspectos econômicos da cultura do cajueiro. Embrapa agroindústria tropical: Fortaleza - Ceará, 2016.
SIDRA. Sistema IBGE de Recuperação automática. Disponível em:
< http://sidra.ibge.gov.br> Acesso em: jan. 2018.
VIDAL, M. F.; XIMENES, L. J. F.. Comportamento recente da fruticultura nordestina: área, valor da produção e comercialização. Caderno Setorial ETENE. Ano 1, n. 2, outubro, 2016. Banco do Nordeste.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação e de tradução, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (CC BY-NC-SA 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).