A reforma na previdência rural gera incerteza para trabalhadores do campo, que hoje em dia não necessitam contribuir diretamente à Previdência Social para receber o benefício. Segundo dados do Ministério do Trabalho e Previdência Social cerca de 94,4 milhões de cidadãos recebem a aposentadoria especial rural. Isso tem sido alvo de críticas, por ser apontado como um dos principais fatores para o déficit da previdência social.

Porém o trabalhador rural contribui com a Previdência, dado que 2,1% da comercialização da produção são descontadas no momento da venda (de um total de 2,3%, outro 0,2 ponto percentual é destinado ao Senar) — afirma Jane Berwanger, presidente do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário.

Para especialistas, o grande problema da Previdência é a má gestão das contribuições arrecadadas, como afirma o diretor da Academia Nacional de Seguros e Previdência (ANSP) Sérgio Rangel, para ele o poder executivo não pode colocar o sistema rural no foco do déficit. Rangel considera que a causa do resultado negativo entre receita e despesa é a ineficiência em gerenciar gastos.

Medidas como essas só aumentam a incerteza do trabalhador rural sobre a vida no campo e o futuro de seus negócios, pois as novas gerações preferem trabalhar na cidade por que acabam recebendo um salário melhor e possuem mais benefícios como feriados e férias. Os trabalhadores rurais acabam trabalhando muito mais e não possuem feriados e nem domingos, já que o trabalho no campo é constante.


Veja a matéria na íntegra acessando ao link: Aposentadoria rural no alvo da reforma previdenciária

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