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O Brasil se destaca por ser o maior produtor e consumidor de palmito do mundo, porém, sua produção origina-se exclusivamente da exploração de espécies nativas, como a juçara da Mata Atlântica, e o açaí da Floresta Amazônica, o que demonstra características tipicamente extrativistas, num setor pouco organizado, mas com potencial de crescimento se adotado o manejo ideal da planta.

Outro dado interessante, apontado por Joel Penteado Júnior, Analista da Embrapa Florestas, é que o Brasil responde por 85% da produção mundial de palmitos, todavia não dominando as exportações, justamente “em razão da desorganização do setor, da falta de escala e da qualidade do produto”, gerando perda de rentabilidade das exportações anuais, que já alcançaram US$ 40 milhões, e hoje giram em torno dos US$ 7 milhões.

Sendo assim, uma alternativa viável para alavancar o segmento, é o investimento no cultivo da pupunheira, que já se mostrou ser econômica e ambientalmente sustentável em regiões de São Paulo, Sul da Bahia, Leste do Paraná e Santa Catarina, dada suas características de precocidade de corte (18 meses) – em face de outras espécies em que o tempo de corte é maior – cultivo perene, capacidade de continuar produzindo palmito após o corte e lenta oxidação, o que viabiliza a comercialização do produto in natura, que, aliás, é um nicho importante a ser explorado por agricultores familiares pelo alto valor agregado em pequenas áreas, podendo, inclusive, promover uma mudança nos padrões de conceito do sabor do produto, assim como na forma de consumo.

 

Veja a matéria na íntegra acessando ao link: Portal do Agronegócio

 

Thiago Talon de Oliveira Carreira

Revisado por Ealine Para Affonso

Publicado por Pedro Henrique Santos Bisi

 

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